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 Identidade Nacional no mundo globalizado



Amanda Ribeiro
Allan Albert
Michelle Katharina
Felipe de Jesus
Sandy Souza
Thiago Ferreira
Virna Santana
Weslei De Almeida

Resumo: Este artigo tem como finalidade mostrar quais foram as transformações na identidade nacional a partir da interferência da globalização, como elas deveriam ser e como realmente são.

Palavras-chave: Identidade, nacional, mundo, globalização, nação, nacionalismo, regionalização.
Abstract: This article aims to show the transformations in the national identity, from the interference of globalization, as they should be and as they really are.

Keywords: Identity, national, world, globalization, nation, nationalism, regionalization.

  A identidade nacional é um conjunto de atributos de uma nação, isto é, uma construção histórica, que se torna mais importante para os países de práticas mais recentes. A globalização ganhou força dentro da identidade a partir do momento em que abrimos portas para outras culturas e em muitas ocasiões deixamos de lado nossa própria essência para seguir o modelo de outros países economicamente mais avançados.
A identidade nacional vem sofrendo alterações com o decorrer do tempo resultante da rápida globalização dentro da sociedade. Os desafios enfrentados diante desse problema têm sido as mudanças no modo de pensar e no comportamento social em geral, influenciados pelo consumismo exagerado fragilizando a população que busca cada vez mais por uma identidade própria.
¹ Citado por José Ricardo Martins: Uma das formas mais comuns de identidade cultural é a identidade nacional. Aliás, esta é uma forma particular da identidade cultural. A identidade nacional está intrinsecamente intrincada no processo globalizatório que estamos vivenciando. Os principais elementos formadores da identidade de uma nação são: uma língua comum, heróis nacionais, festejos tradicionais e populares, gastronomia típica, valores comuns e sentimento de pertencimento, ou seja, a cultura nacional.
Conforme observou Hall (2006), ¹“ a identidade nacional não está impressa nos genes de seus cidadãos, mas é o sentimento de pertencimento e de identificação que os faz parte de tal identidade.”
Porém, alguns países, diferente do Brasil, possuem culturas distintas onde a identidade nacional não é tão requisitada, assim como a Espanha nos países Basco e a Catalunha que pretendem buscar sua própria independência, já a Inglaterra e a França não ligam para a identidade nacional e afirmam ser simplesmente inglês e francês, mesmo na história ser bem clara sobre isso em dizer que a identidade nacional desses países começaram na guerra do cem anos onde é esta identidade que mostrará o caminho das eleições da França.   
  A globalização deveria ser uma forma de interligação cultural, fazendo assim com que todos tivessem o conhecimento sobre outras culturas e adquirissem respeito para com os outros, porém não é isso que nós observamos, pelo contrário o que vem acontecendo é a ganância dos grandes países desenvolvidos se sobressaindo e implantando uma única cultura e a religião sobre as outras, com um discurso ideológico disfarçado para que a grande massa acredite que este tipo de ideal tem o seu pleno domínio e sua opinião, sendo que na verdade são o tempo todo manipulados para que a pequena massa seja favorecida, que por sua vez acaba destruindo o nacionalismo.
  O nacionalismo é a preferência do que é nacional que por sua vez muda de acordo com o país e a época que este se encontra por isso que é correto afirmar que o nacionalismo tem várias origens, só que o que observamos é o esquecimento da troca de conhecimentos para absorção exacerbada do que vem do outro, porém essa interferência cultural e religiosa já vem acontecendo há muitos anos quando outrora os costumes e o modo de viver das pessoas na maioria dos países eram baseados no modo Europeu, em que ao passar do tempo houve uma ida e vinda deste e por meio de lutas e revoluções aqueles que eram a favor do nacionalismo conseguiu seu espaço e misturando o modo Europeu ao nacional. Com tudo nos dias atuais mesmo ainda tendo alguns vestígios do que é a cultura nacional o que predomina não é mais a cultura Europeia, mas a Americana porque após a segunda guerra mundial eles ganharam força tanto comercial quanto na expansão cultural se tornando a maior potência do mundo.
     Porém há muitos países que têm em si um nacionalismo etnocêntrico que colocam sua nacionalidade como o centro de tudo, é quando o indivíduo basear-se a cultura, tradições dos outras corretas ou não através da visão do que ele tem de nação perfeita (a dele própria), fazendo com este indivíduo não der valor, despreze, algo sem valor o que é um dos fatores de grandes conflitos, contudo muitos confundem sentimento de nacionalidade com identidade nacional por isso que se um estrangeiro que nasce em outro país, mas vive e se senti pertenceste de um determinado país ele pode dizer mesmo não sendo que é daquela nação que possui sentimento nacionalista que por sua vez pode se apresentar de várias formas já que suas origens são variadas,  partir da época e lugar.
²Citado por Karla Vanderlei Silva e Maciel Henrique Silva no Dicionário de conceitos históricos: Antropólogos e culturistas acreditam que a globalização aproximou culturas e costumes e, logo, identidades diferentes. A identidade nacional é, portanto, um conjunto de crenças e representações simbólicas que dão sentido ao conceito individual de cidadania. Ela é resultado das instituições culturais da nação que somadas a símbolos e representações, produzem significados estruturantes para os indivíduos. O conceito de identidade nacional visa tornar homogêneas as diferenças que existem no interior da nação, estabelecendo um discurso de unidade; de um povo unificado em torno de ideais comuns. Nota-se, nesse sentido, uma cultura hegemônica que assume o papel da cultura nacional, suprimindo as outras culturas que ajudaram a formar a nação. Portanto, enfatiza-se o poder cultural, pois a cultura dominante constrói as representações da unidade a partir das diferenças internas da sociedade.
     Em relação à nação a globalização entrou como uma forma de expansão onde vários povos de etnias e línguas diferentes saem dos de suas nações de origem a procura de novas oportunidades de trabalho e de uma vida melhor que a atual, o que por consequência este indivíduo aprende novos idiomas e novas tradições de um novo povo, outro fator é que como a língua inglesa se tornou essencial para o mundo, é fato que dentro de quase toda nação em seu ensino tenha como matéria obrigatória o inglês americano e mesmo com a intervenção de outro grupo nacional, um povo se mantém como nação através de suas tradições, língua de origem e a consciência de onde ele veio e mesmo em um país isso ocorre quando este é formado por vários estados com tradições, sotaques ou até línguas diferentes, ou seja, nações diferentes, pois estado nada mais é que a vontade política que um povo possui, por isso não influência na organização que é a nação, porém não são todas as nações que adquiriram a tradições que veio com a globalização um exemplo disso são grupos indígenas que não foram afetados se mantiveram em plena comunhão com sua origem.
³Citado por José Ricardo Martins: Assim, se por um lado o Estado-nação moderno se enfraquece com a globalização, o nacionalismo e a identidade nacional não se enfraqueceram necessariamente se houver raízes étnicas calcadas na experiência histórica de uma nação. Aliás, vemos os exemplos de nacionalismos mais acentuados nas ethnies sem Estado: os palestinos (em Israel), os curdos (na Turquia e no Iraque), os bascos (na Espanha), os flamengos (na Bélgica) ou os tamils (no Sri-Lanka).
  Da mesma forma que nem todas as nações são afetadas pela globalização as regiões também não são, pois algumas guardam consigo o sua identidade sem perder o sentimento de nacionalidade, já que em relação de região o que determina não é apenas a história, cultura, mas também todo um conjunto da sociedade, economia e a sua localização geográfica entre outras coisas, sobre tudo quando afetados o que mais a globalização interfere é na política e economia, que acaba mexendo em estrutura de uma sociedade, o que pode alavancar vários problemas ou grandes melhorias.
  A identidade brasileira é decorrente de um processo de construção histórica como em diversos países. O processo de criação de identidade é histórico e vem acontecendo desde o período regencial e o segundo reinado, quando começaram a ter interesse em que o brasil tivesse o caráter de nação, ou seja, um rosto de um país com um povo e uma cultura específica. Então foram planejados projetos de construção de identidade do povo brasileiro, esse processo aconteceu por meio da cultura como poesia, romance, artes plásticas que tematizavam o indianismo e os valores sociais tipicamente brasileiros, porém esses movimentos não surtiram o efeito desejado. Identidade nacional é um conceito que indica a condição social e o sentimento de pertencer a uma determinada cultura. Os primeiros grupos a adotar esta noção foram os movimentos de mulheres e de negros, que encontram na afirmação da identidade comum e da diferença em relação a outros grupos a possibilidade de enfrentar o preconceito e o estigma, fazendo da diferença objeto de orgulho. 
  
  Mas, na década de trinta, como o governo de Getúlio Vargas e toda a sua propaganda nacionalista, a identidade do povo brasileiro foi ficando mais forte, alcançando um patamar nunca visto antes na história brasileira. Esse momento de intensidade se prolongou até a década de sessenta, quando, durante a ditadura militar o povo passou a ter acesso a televisores que possibilitaram ainda mais a divulgação de novas culturas, dando ênfase a norte americana.
  
   Um grande obstáculo enfrentado pelo Brasil para buscar sua identidade, foram as grandes influências trazidas desde a colonização por outros países. Para que tivesse uma interpretação genuinamente brasileira e afastada de influências estrangeiras, foi necessária a contribuição das obras literárias de José Alencar, com o surgimento do romantismo, que retrata as belezas naturais da nação brasileira dando ênfase na mitificação indígena como componente principal.
  
  Após a posse de Getúlio Vargas no poder em 1930, a identidade nacional começou a ganhar força. Com o auxílio das transmissões de rádio Vargas autorizou 10% de sua programação destinada para comerciais, tornando o rádio um meio de comunicação popular colaborando com o fortalecimento da nação, por ser apresentado com idealismo e reconhecimento na vida brasileira. A partir desse desenvolvimento, a língua portuguesa também ganhou ênfase no Brasil dando mais homogeneidade na pronúncia.
  
Conclusão: Conclui-se que o mundo globalizado não traz os benefícios esperados, já que ao invés de multiplicar culturas, trouxe diminuição das características de uma identidade nacional fazendo com que haja perda da essência e mesmo a globalização sendo algo mundial, ainda há nações que continuam com suas culturas enraizadas.
 

Referências:


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