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Feminismo no Século XX e Suas Lutas no Século XXI

                                                                      
                                                                   

                                                                    Alisson José Pereira Couto
Emilly Ferreira de Carvalho Sampaio
Iury Fontes Bessa
Leandra Souza Reis de Oliveira
Leiany Stefany Bomfim Santos
Tailane Santos Nascimento Ramos
Victoria Navar Alves Dos Santos
Yuri de Souza Reis


Resumo: Neste artigo, visaremos o assunto que causou e causa uma grande repercussão atualmente, o Feminismo. Deve ser tratado toda a sua base desde o século XVIII até o século XXI, onde trataremos do início da luta das mulheres pelos seus direitos como poder Votar, divorciar-se, trabalhar e ter uma vida comum sem ser tratada como objeto. Dentro desta pauta, serão atribuídos os diversos pontos nacionais e internacionais importantes, onde põe-se a abertura da capacidade da mulher de se encaixar na sociedade, afirmando que todos são iguais perante a lei, e que extingue os diversos obstáculos do passado.

Abstract: In this article, we will look at the subject that has caused and causes a great repercussion nowadays, Feminism. Its entire base must be addressed from the eighteenth century to the twenty-first century, where we will address the beginning of women's struggle for their rights as a power to vote, divorce, work and live a common life without being treated as an object. Within this agenda, the various national and international importing points will be attributed, opening up the capacity of women to fit into society, stating that everyone is equal before the law and extinguishes the various obstacles of the past.

Palavras Chave: Feminismo, Sufraggettes, Feminicidio, Lutas, Conquistas,Direitos, Mulheres

Keyword: Feminism, Suffragettes, Feminicide, Fights, Achievements, Rights, Women

Dizem alguns estudos antropológicos que as primeiras manifestações do ser humano enquanto comunicação foi o sorriso e a música. Em procura de alguma explicação para o que não era entendido, os seres humanos começaram a se organizar enquanto as crenças religiosas. As religiões antigas eram politeístas e tinham a figura feminina no centro, devido ao fato de que a mulher era o único ser que podia procriar, o único ser fértil. Durante a Idade Média, houve uma revolucionária ascensão da igreja católica, colocando assim o homem como ser superior a mulher.
Desde então, as condições políticas e sociais das mulheres perdeu total valor, tornando-as superior aos homens e sendo vistas apenas como um objeto, usadas apenas para continuar as gerações. Com isso elas ainda precisavam prestar total fidelidade aos seus maridos, caso contrário, eram vistas com maus olhos pela sociedade, homens e mulheres.
Na segunda metade do século XIX, algumas mulheres iniciaram suas lutas contra tais desigualdades, no qual democracia política excluía mulheres e escravos, sendo proibidos de participar das decisões políticas e sociais. As mulheres eram submetidas à cuidar dos afazeres domésticos e cuidar dos filhos. Nas revoluções burguesas do século XIX constituiu-se a igualdade entre os homens no contexto político, entretanto tal igualdade foi restrita para as mulheres. Ainda que houvesse participação na luta por uma conquista comum. É ai que surge os primeiros movimentos organizados por mulheres que se tem o registro na história moderna. Elas exigiam os direitos conquistados durante a revolução francesa, os quais não ficassem restritos apenas aos homens.


Movimento Sufragista.
Uma das maiores conquistas da mulher durante a história foi o direito ao voto.  século XIX teve como característica a luta feminina por seus direitos. As mulheres naquela época, era como se não fizessem parte da sociedade. Naquela época, somente os homens de classe alta e pele clara tinham lugar no ramo político e social. Diante dessa realidade, a luta pelo sufrágio iniciou com o propósito de todos serem reconhecidos como cidadãos. Segundo a obra “História das Mulheres no Ocidente”, de Michelle Perrot: " Os movimentos feministas do século XIX e do início do século XX, visavam mudar a condição da mulher na sociedade através, principalmente, da luta pela participação no campo eleitoral". Na Europa, a luta das sufragistas ocorria juntamente com o movimento operário contra a exploração de trabalho. Os primeiros países a reconhecer o direito ao voto feminino foram: Nova Zelândia, em 1893 e Finlândia, em 1906. 
Na Grã-Bretanha, a conquista pelo voto feminino ocorreu logo após a primeira Guerra Mundial. Em seguida, as mulheres europeias tomaram como exemplo tal conquista, e foram aos poucos alcançando seu lugar no campo eleitoral europeu. Após a conquista na Europa, em boa parte dos países no continente, o número de mulheres à votar tornou-se maior eu o número de homens.
Na Inglaterra, Mary Wallstonecraft já reivindicava os direitos da mulher na sociedade. Mas, a participação feminina na política só foi realmente notada em1903, quando as sufragettes fundaram a Women’s Social and Political Union, que organizou-se em quatro militâncias: técnicas de propaganda, desobediência civil, não violência ativa e violência física; influenciando outros movimentos no ocidente.
No Brasil, a líder das sufragettes foi Bertha Lutz. Bertha iniciou a luta pelo voto no Brasil em 1910, quando voltou do exterior. Bertha foi uma das fundadoras da Fundação Brasileira do Progresso Feminino, organização que fez campanha pelo voto e levou um abaixo assinado ao Senado, em 1927, pedindo a aprovação do Projeto de Lei feito pelo senador Lamartine, que aprovava o direito de voto das mulheres. Em 1832, Nísia Floresta publicou um livro chamado : “direito das mulheres e injustiça dos homens”, cujo objetivo era fazer um apelo em prol da igualdade e educação para todos. De acordo com a escritora, a situação em que as mulheres eram submetidas, era responsável pela dificuldade que elas enfrentavam. Mantidas em um ciclo vicioso, não tinham direito à ter uma instrução adequada, e nem poderiam participar da vida pública e continuavam sem uma base de instrução. Nísia realizou conferencias defendendo a emancipação de escravos, a liberdade do culto e a federação das províncias sobre um sistema de governo republicano.  No mesmo ano, o presidente Getúlio Vargas abriu uma nova constituição, que aprovava esse direito para todos. A primeira mulher a votar no Brasil foi Celina Guimarães Viena.
Naquela época, a Bahia contava com Amélia Rodrigues, que protestava contra o envio de cativos à guerra do Paraguai. Em Pernambuco, Maria Amélia de Queiros escrevia artigos a favor da participação nas” lutas dos homens”. Maria Tomasi Figueira de Melo, liderava a sociedade abolicionista feminina Cearenses libertadoras.
Foi Patrícia Galvão, a porta voz conhecida pelo pseudônimo Pagu, que trazia as dificuldades e condições de salubridade e as mais de 12 horas diante de maquinário vividas por imigrantes. Em 1933, Carlota Pereira de Queirós foi eleita Deputada Federal, sendo a primeira mulher à realmente entrar no ramo político.

Feminismo Político no século XX
Os livros de Simone de Beauvoir, especialmente “o segundo sexo e memória de uma moça bem comportada”, foram importantes para decisão de ajudarem nomear um mal-estar de fuso e antecedente a situação que a mulher era vista como produto da história da sociedade. Abstraindo as diferenças nacionais, que naturalmente são muito grandes, e levando em conta que trata-se de um movimento global.  No século XVIII chama-se “felicidade pública”, quando o homem toma parte na vida pública e abre para si uma dimensão de experiências humanas, que de outra forma ficaria impedida e que de certa maneira, se torna a felicidade completa.
No mundo ocidental, a juventude politizada estava unida contra um imperialismo norte americano, os equívocos do socialismo soviético e os valores burgueses e conservadores. Estudantes e universitários foram os nativos das décadas de 60 e 70, sendo as principais vítimas da repressão política militar das ditaduras da América.
No Brasil, a nova esquerda forma-se a crítica ao imobilismo político dos comunistas e na oposição radical de 1964. O governo legitimamente eleito não faria o pressuposto constitucional. Conheceram uma polarização social fortíssima, considerado sabotagem para a juventude que aspirava a liberdade na vida pessoal. Durante a década de 60, foi submetida pelo medo de atuação imponente do terrorismo do estado contra os “subversivos”
A moral cristã era onipresente, nas invasões realizadas pela política na resistência estudantil da USP. As pílulas anticoncepcionais e as bombas de Molotov eram constituídas como provas incriminadoras, pois, uma mulher ou estudante que andasse com material preservativo era vista com maus olhos pela sociedade. Com isso ocorreu várias revoltas estudantis contra a ditadura militar.
A luta armada nas décadas de 60 e 70 pelas mulheres, trouxe profunda transgressão ao que era designado ao próprio sexo feminino. Mulheres usavam e tinham uma postura masculina, lutavam contra a postura sexual, a virgindade e a instituição do casamento.

Atualmente no Ocidente
Nos tempos atuais, graças as grandes feministas que lutaram muito para que as mulheres tivéssem um lugar na sociedade, hoje, em boa parte dos lugares isso foi alcançado e a voz feminina começou a ser ouvida pela população. No final do século XX, uma das maiores vitórias que a mulher teve foi a lei Maria da Penha. A lei foi promulgada após vir à tona o caso de agressão de uma farmacêutica brasileira (Maria da Penha Maia Fernandes) no ano de 1983, havendo também duas tentativas de homicídio sofridas pelo seu marido. Logo após o ocorrido, Maria da Penha lançou seu próprio livro onde relatava com todos os detalhes como eram sofridas as agressões, e ao ver sucesso, o livro chamou a atenção de duas organizações (CEJIL) e (CLADEM) onde ajudaram a levar seu caso à comissão Interamericana de Direitos Humanos (1998). No ano de 2002, o governo brasileiro tomou a iniciativa de criar um dispositivo legal onde pudesse prevenir a agressão e punisse os possíveis agressores que praticassem violência doméstica no Brasil. Foi finalmente em 2006, aprovada a Lei Maria da Penha, considerada pela ONU a terceira maior lei contra violência doméstica do mundo.
Mesmo com tantas lutas e tantas conquistas, ainda existe o movimento feminista. Em pleno século XXI o Feminismo não devia mais existir, porém, ele ainda existe, e em grande escala. Porque mesmo com toda essa caminhada, a mulher continua sendo vista como inferior em muitos países. Mulheres que ainda são obrigadas a se submeter ao homem, ou até mesmo agredidas pelo simples fato de ser mulher. No Brasil, essas agressões foram chamadas de feminicidio, termo que a lei passou a usar para caracterizar crimes de ódio contra a mulher, podendo variar dependendo do contexto cultural. Esse termo foi criado baseado em pesquisas feitas pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), entre os anos de 2012 e 2013 sobre violência contra a mulher, que recomendou a criação devido aos altos níveis da mesma. Alguns objetivos da criação desse termo são: diminuir a invisibilidade desses atos, aumentar a punição dos agressores, facilitar na contabilidade dos crimes dentre outros.
Dentre os desafios atuais estão as manifestações, caracterizadas de forma criativa e organizada. Um exemplo de manifestação mundial é a Marcha das Vadias que foi autonomeado "vadias" com o intuito de contrapor a violência à mulher, especificamente a violência  causada pelo modo que a mulher se veste ou se comporta, atribuindo a culpa da agressão a própria mulher. Essa manifestação também luta para acabar com os padrões impostos pela sociedade - padrões estes que são mutáveis - atualmente o padrão europeu é altamente almejado por diversas mulheres que são influenciadas pela mídia em geral.
A Marcha das Vadias trás consigo também o sarcasmo e o humor geralmente disseminados tanto em blogs quanto nas redes sociais, ressaltando a importância da internet para o movimento.
Além disso, o controle pelo próprio corpo é um desafio constante para as mulheres de todo o mundo, já que por tantos séculos a superioridade e dominação  do homem era normalizada. Um exemplo de luta contra essa dominação é o feminismo islâmico cujo possui um caráter político-religioso que luta contra a submissão da mulher ao patriarcalismo, porém ele é reduzido ao se tratar de gênero.
Acredita-se que o fim do patriarcalismo ainda existente em muitos países demore ao menos um século pois trata-se de questão cultural. Enquanto isso não ocorre, a luta pela igualdade das mulheres feministas por todo o mundo continua questionando a forma que são tratadas em cada sociedade, exigindo respeito; a Marcha é extremamente criticada por defender liberdade incondicional as mulheres, seja ela relacionada ao modo de vestir, ao salário igual ao do homem -em todas as esferas- ao direito de estudar, a participação política do seu país tanto em discutir leis quanto em decidi-las dentre outros aspectos importantes. No mundo Ocidental atual, o movimento feminista enfrenta desafios como a questão do aborto. De acordo com dados da ONU, cerca de 195 países permitem o aborto quando a saúde da mulher está ameaçada. Metade dos mesmos países permitem o aborto somente em caso de estupro ou caso o feto corra o risco de vida, e apenas um terço permite o aborto por baixa condição financeira da gestante. No Brasil, o aborto é legal quando o feto é anencéfalo ou em casos de estupro, todavia está em discussão no Congresso a PEC 181 que proíbe todas as formas de aborto sendo influenciada pela bancada evangélica; é importante ressaltar o número de mortes de mulheres em abortos clandestinos que chega a aproximadamente a uma morte em cada dois dias. Na Islândia, considerado o melhor país para ser mulher, o aborto é permitido sendo justificado por baixa condição financeira, falta de estrutura familiar ou caso a mulher esteja com a saúde mental abalada; entretanto o país está vivendo um dilema chamado de "extermínio da síndrome de Down" na qual todos os bebês (ainda no útero) diagnosticados com tal condição são abortados. Em El Salvador, as mulheres correm o risco de serem presas se sofrerem aborto espontâneo acusadas de terem provocado o aborto.



Conclusão
O movimento feminista tem conseguido mais força atualmente graças à comunicação de uma para com a outra, com a possibilidade inclusive de denunciar abusos sofridos no dia-a-dia Soma-se a isto o empoderamento feminino e a sororidade. Ao contrário do que muitas pessoas pensam o empoderamento não se trata de individualismo e sim de fortalecer uma a outra tendo consciência dos problemas de seu país e desenvolvendo formas de resolvê-los juntas. Sororidade vai contra a rivalidade feminina, uma crença criada para fazer os cidadãos acreditarem que homens são amigos uns dos outros e mulheres são rivais umas das outras, fortalecendo a crença de que as mulheres são falsas e que cuidam da própria estética com o único objetivo de conseguir um esposo, assim elas se tornam vulneráveis a dominação masculina, se distanciando das esferas políticas. Assim, é possível entendermos que, diante de tudo o que foi conquistado, o feminismo ainda é predominante na sociedade atual. Mesmo sendo vista como guerreira, a mulher continua presa à uma prisão mínima, que onde passar, seja hoje ou daqui a 10 anos, a mulher vai ser sempre desrespeitada de alguma forma, por causa da ignorância de muitos.






Referências
(Politize, 2016) "A conquista do direito ao voto feminino": http://www.politize.com.br/conquista-do-direito-ao-voto-feminino/
(PINTO, Celi Regina Jardim, 2009) "Feminismo, História e Poder": http: //www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-44782010000200003&script=sci_arttext
(GALETTI, Camila Carolina H. 2014) "Feminismo em movimento: A Marcha das Vadias e o movimento feminista contemporâneo": http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/18redor/18redor/paper/viewFile/533/771
Jornal da USP, Feminismo Islamico: http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/feminismo-islamico-transforma-a-vida-da-mulher-muculmana/

(UOL, Dereitos Femininos: Uma Luta por igualdade e direitos civis): https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/direitos-femininos-uma-luta-por-igualdade-e-direitos-civis.htm
(SOSCorpo) "O que é o popular Feminismo Brasileiro?": http://soscorpo.org/o-que-e-o-popular-do-feminismo-brasileiro/
(Geledés) "Feminismo Político do século XX": https://www.geledes.org.br/o-feminismo-politico-do-seculo-xx/

Comentários

  1. -Os tópicos deveriam estar em negrito.
    -Há muitos fragmentos de sites no início do texto.
    -https://blogdaboitempo.com.br/2015/03/09/o-feminismo-politico-do-seculo-xx/
    -http://www.politize.com.br/conquista-do-direito-ao-voto-feminino/
    -https://www.infoescola.com/sociologia/feminismo/

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  2. -Precisa ter cuidado com a escrita correta de algumas palavras.

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